sábado, 17 de janeiro de 2009

Um pouco sobre mim, igreja evangélica e etc...

Buenas!!!

Vou tentar manter este blog com ao menos duas postagens por dia, até porque como diz o próprio nome do blog, estou com bastante tempo livre e quem sabe isso vire um hooby ou alguma coisa parecida.

A primeira coisa que penso quando abro o editor de postagem é "o que postar?". Isso é a primeira coisa que me vem a mente, logo em seguida sou bombardeado com inúmeras informações do meu cérebro. São tantas informações que eu realmente fico perdido.

Não sei vocês, mas eu tenho opinião pra tudo, até para aquilo que não conheço. Talvez isso não seja bom, mas na hora de expor opiniões sou um dos primeiros a levantar a mão. Posso ser tímido para várias coisas, mas em qualquer roda de discussão entre amigos que eu estiver vocês com certeza ouvirão minha voz bem alta e defendendo piamente aquilo que acredito. Da mesma forma na igreja. E é sobre isso que vou falar no post.

Não sou daqueles que pregam o fim da instituição religiosa e o fim dos templos, muito pelo contrário. Mas o que eu vejo hoje é que nos desviamos do próposito de estarmos reunidos em comunhão com os irmãos.

Paulo diz:
"Que fareis, pois, irmãos? Quando vos ajuntais, cada um de vós tem salmo, tem doutrina, tem revelação, tem língua, tem interpretação. Faça-se tudo para edificação." I Coríntios 14:26.

Observo que o culto da igreja primitiva era participativo e cada um contribuia para a reunião com o que podia fazer. Um sabia cantar, outro ensinava, outro profetizava, outro falava em línguas e o outro interpretava. Tudo isso dentro de uma ordem sadia e bem embasada.

Mas o que vemos hoje dentro das igrejas se parece com isso?

O que vemos hoje são os ditos "homens de Deus" pregando do seu bem entender. Um grupo de louvor que canta durante uma hora praticamente as mesmas músicas durante todas as reuniões. Pessoas que estão ali para receber algo e não para participar do culto a Deus.

Acaba-se a reunião e é cada um por si e Deus por todos.

Minha crítica a igreja evangélica não é do tipo "está tudo errado", mas sim "nos desviamos do caminho mas podemos voltar a trilhar por ele".

Sabe quando voltaremos a trilhar o caminho?

Quando pararmos de pensar na igreja como forma de entretenimento.

Que Deus possa abrir os nossos olhos.

Amém???!!!

2 comentários:

  1. Concordo com vc, Bléio.
    Mas eu acho que essa comunhão que Paulo falava só é possível fora desse "contexto de templo" que a igreja vive hoje.
    Como vc disse no seu outro post, a mudança é difícil. Mas, neste caso, é necessária.

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  2. É notável que ao longo do tempo o Cristianismo desceu ladeira a baixo por um monte de erros, banalização e blábláblá que "todo mundo" conheçe. Mas o que é motivo da minha total indignação, e creio que da sua também, é que as igreja se acostumou a viver com isso. O que era um dispaltério acabou se tornando normal para as pessoas.

    E o comodismo é uma das piores, senão a pior, barreira que eu enfrento no que diz respeito a tentativa de mudança. Porque o que acontece na maioria das vezes é que existem uma grande maioria de pessoas que num certo momento sentem arder no coração o desejo de mudança, mas esse desejo não é alimentado. E quando a pessoa vê o quanto é dificil e árduo trabalhar para mudar, ela prefere se deter ao comodismo. É a opção mais fácil. Digo isso por mim mesmo, que já passei por todo esse trajeto várias vezes.

    Gostei muito dos textos véi..

    Que Deus nos abençoe.
    Abração

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